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sábado, 25 de julho de 2015

                     Animation title card




Título: Supernatural – The Animation
Ano: 2011
Direção: Shigeyuki Miya e Atsuko Ishizuka
Episódios: 22
Temporadas: 1
Gênero: Fantasia, Ação, Drama.




 Supernatural – The Animation, é um anime baseado na série americana de sucesso no mundo inteiro Supernatural. A primeira temporada teve 22 episódios e sua história cobriu as duas primeiras temporadas da versão hollywoodiana em live-action. A ideia não foi fazer um remake, mas criar também episódios originais, que mostraram a infância dos irmãos Winchester, personagens secundários da série original e vilões exclusivos para o anime.

Sam e Dean Winchester são irmãos que possuem uma ligação muita forte com o mundo sobrenatural. Tudo começou quando ambos não passavam de crianças e perderam sua mãe de forma trágica. A partir disso e com a influência do pai que se tornou um caçador desde a perca da sua esposa e que nutre um ódio profundo por toda e qualquer criatura sobrenatural, ambos caem na estrada em busca de casos especiais para solucionar ao mesmo tempo em que tentam resolver os próprios conflitos familiares que os perseguem sem cessar.

Supernatural The Animation foi um projeto desenvolvido por uma empresa japonesa, mas que além de contar com a parceria da Warner Bros, teve supervisão do Eric Kripke – o criador da série de televisão. Em sua primeira temporada o espectador pôde ver histórias da primeira e segunda temporada da série, bem como, histórias novas que foram criadas especialmente para o anime.  Com um roteiro mais enxuto que o da série, cada episódio conta com quase vinte e dois minutos de duração repletos de um bom desenvolvimento e que dá prosseguimento ao ar sombrio e misterioso que tanto marcaram a série ao longo de suas oito temporadas. Possuindo uma versão com áudio em japonês e outra em inglês, é evidente que os traços dos personagens e cenários são carregados de características orientais, o que incomodou alguns fãs que esperavam uma animação um pouco mais americanizada, já que toda a trama se passa em cidades dos Estados Unidos, assim como, na série.

Contudo, isso não me incomodou. Assisti compulsivamente cada episódio e ao término deles fiquei querendo mais. Principalmente porque além deles terem conseguido fazer um anime assustador, as histórias que foram desenvolvidas durante essa temporada focou no que realmente importava para o espectador ver, como também, presentearam os fãs com vários vislumbres da infância dos irmãos Winchester. Eu como fã que já assistiu todas as temporadas mais vezes do que posso contar, não tive tantas surpresas com as histórias, mas tenho certeza de quem assistiu uma única vez, ou não assiste a série há algum tempo, irá ter uma maravilhosa experiência com o anime. Além disso, como essa temporada abordou duas temporadas da série, a expectativa para uma próxima temporada é grande, mas infelizmente ainda não há nada confirmado, restando aos fãs apenas mais um longo tempo de espera até que tudo seja decidido.








quarta-feira, 22 de julho de 2015

                                                               another 

Em 1972, havia um estudante chamado Misaki na escola Yomiyama sala 3-3. Um estudante honorário que também era bom em esportes, Misaki era muito popular entre seus colegas e até os professores tinham afeição por ele. Quando Misaki morre inesperadamente, a classe 3-3 decide continuar agindo como se ele ainda estivesse vivo. Contudo, quando a foto da graduação da sala foi tirada, eles viram na foto alguém que não deveria estar lá — Misaki.
Na primavera de 1998, o estudante do nono ano, Sakakibara Kouichi, 15 anos, se muda de Tokyo para Yomiyama, a cidade natal de sua mãe, devido a seu pai ter ido trabalhar na Índia. Sua transferência foi para a escola Yomiyama classe 3-3. Por causa de um Pneumotórax Kouichi teve que ser hospitalizado bem quando as aulas iriam começar. Durante sua hospitalização os representantes de sala: Kazami Tomohiko, Akazawa Izumi e Sakuragi Yukari o visitam. Antes que ele fosse liberado, Kouichi conhece no elevador uma garota vestida com o mesmo uniforme de sua escola e um tapa-olho. Ela vai até o subsolo do hospital, onde é localizado o necrotério, dizendo que ela precisa entregar algo à sua "outra metade". Seu nome: Misaki Mei.
Kouichi finalmente começa a frequentar as aulas e tenta se adaptar, mas não consegue deixar de notar o comportamento estranho de seus colegas. Mei, a garota que conheceu no hospital, pertence à mesma classe mas sua mesa parece velha e diferente do resto. Ela está sempre sozinha e ninguém parece se importar com sua presença ou tentar falar com ela. Inicialmente Kouichi imagina que seria um caso de Bullying, mas percebe que até os funcionários e professores da escola agem da mesma forma. Ele também nota que a sua classe é a única que pratica educação física separada (no Japão normalmente se praticam várias classes misturadas). Kouichi questiona sua tia Reiko e seus novos amigos Tomohiko e Teshigawara sobre Mei, no entanto, eles simplesmente o avisam para que "pare de andar por aí com alguém que não existe". Sua tia também o introduz as lendas urbanas e às "regras" da sala 3-3. Enquanto isso, misteriosas mortes acontecem. Ele passa a saber sobre o "Incidente Misaki" há 26 anos atrás em 1972 e também descobre que, na mesma época, sua mãe foi estudante nesta mesma classe.
Com o clima ficando sombrio ao seu redor, Kouichi e seus amigos tentam descobrir a história por trás do incidente de 1972 e a "calamidade" que assombra a classe 3-3 desde então.

terça-feira, 21 de julho de 2015


Yagami Raito é um jovem estudante prodígio que leva uma vida considerada entediante ao seu ponto de vista. Isso muda quando ele encontra um estranho caderno com o título de "Death Note" no chão em um dia de 2003. No ínicio, Raito imagina ser apenas uma brincadeira de mal gosto, mas, após testá-lo, começa a aplicar uma espécie de "punição divina" aos criminosos. Não demora para Raito descobrir que o caderno possui um dono: um shinigami chamado Ryuuku.

Devido aos acontecimentos que se seguem, a polícia começa a suspeitar que alguém é responsável pelas mortes misteriosas dos criminosos. Então, a força policial começa a trabalhar em conjunto com "L", nomeado o melhor detetive do mundo. Raito agora intitulado de Kira por seus admiradores e pela imprensa, continua com seu objetivo de limpar o mundo, assassinando criminosos pelo Japão. Começa então um jogo de gato e rato entre L e Raito para ver quem terá sua identidade exposta primeiro.

Com a ajuda do FBI, L coloca Raito como suspeito e o monitora através de 64 camêras e microfones instalados em seu quarto. Light nota que está sendo espionado e faz planos inteligentes para continuar com os "julgamentos".

Sem nenhuma evidência e com as camêras retiradas, L ainda suspeita de Light e entra na mesma faculdade que ele com o nome falso de Hyuga Hideki. Após revelar a verdadeira identidade para Raito, L o convida para juntar-se à equipe de investigação com a intenção de continuar espionando-o.

Mais tarde, Raito e L concluem que há um Segundo Kira, que ao contrário do original, pode matar sem saber o nome da vítima. Depois de uma série de investigações, uma garota chamada Amane Misa aparece para Raito pedindo para que ele se torne seu namorado e em troca, ela o ajudará a descobrir o verdadeiro nome de L. L eventualmente deduz a identidade do Segundo Kira e prende Misa, essa, por sua vez, abdica a posse do Death Note, como parte do plano de Raito, perdendo as memórias relacionadas ao caderno.

Com várias evidências e suspeitas contra si, Raito pede para que L o prenda, porém, antes disso, ele passa o caderno para que outra pessoa continue com os "julgamentos de Kira" e enterra o segundo em uma floresta. Enquanto está preso, Raito abdica o Death note, perdendo todas as memórias relacionadas a ele.

Após 50 dias de detenção, L é forçado a soltar Misa e Raito. L arma um plano para que Yagami Soichiro, pai de Raito, fizesse ele e Misa acreditar que L concluiu que Kira é Yagami Raito e o Segundo Kira é Amane Misa, e levaria os dois para o corredor da morte. Assim se Raito realmente fosse Kira não se importaria em matar o próprio pai. De qualquer forma, L ainda continua a suspeitar de Raito e se prende a ele com algemas. Com a ajuda de Misa e os outros membros da equipe de investigação, Raito e L capturam o novo Kira, Kyosuke Higuchi, membro da Youtsuba.

Quando Raito toca o Death Note de Higuchi, todas as memórias perdidas são recuperadas. Então, ele mata Higuchi secretamente. Light faz com que a equipe de investigação suspeite de Misa novamente, forçando Remu, a shinigami que acompanhava Misa, a matar Watari, o ajudante de L e o próprio. Seis anos depois, Raito mantém a identidade de L e Kira, diminuindo a criminalidade no Japão. Muitas pessoas e governos do mundo declaram apoio a Kira, Raito está perto de alcançar seu objetivo.

Near, o verdadeiro sucessor de L, entra em contato com Raito e pede sua cooperação para capturar Kira. Near e seu rival Mello são dois jovens órfãos brilhantes que foram treinados para suceder L em um orfanato feito por Watari. Após a morte de L, eles deixaram o orfanato para capturar Kira com seus próprios meios. Mello se recusa a se unir a Near e consegue obter o Death Note sequestrando Yagami Sayu, irmã de Raito e filha de Yagami Soichiro, o chefe da polícia e membro da equipe de investigação. Quando o Death Note é recuperado pela equipe de investigação, Mello consegue descobrir algumas regras sobre o caderno. Near, por outro lado, consegue o apoio do governo americano e forma a SPK (Special Provision for Kira - Força-Tarefa de Combate a Kira).

Com uma informação dada por Mello, Near suspeita que o novo L é Kira. Mais tarde, Near deduz a identidade real de L graças a uma informação dada por Aizawa, outro membro da equipe de investigação. Percebendo as suspeitas, Raito pede para que Misa destrua todas as possíveis evidências contra eles e passe a posse do Death Note para Teru Mikami, uma pessoa que Raito escolheu para fazer os "julgamentos". Raito faz contato com Mikami através de Takada Kiyomi, a escolhida de Mikami como porta voz que havia sido namorada de Raito na universidade. Raito se aproxima de Takada e se revela como Kira. Enquanto isso, Near descobre sobre a existência de Mikami.

Raito pede para que Mikami escreva os nomes em um Death Note falso e mande a lista dos criminosos por e-mail para Takada toda noite. Takada então é encarregada de escrever os nomes no Death Note. O verdadeiro Death Note de Mikami é guardado em uma caixa de depósito de banco, que é usado apenas quando é mandado por Ratio. Near e a SPK observam Mikami e sua rotina, adquirindo assim a posse de seu Death Note falso.

Near e Raito decidem se encontrar para ver de uma vez por todas quem será o vencedor. Raito fica confiante de que Near achou o caderno falso e irá trocar pelo seu próprio para realizar o encontro. De repente, Mello sequestra Takada para capturar Raito. Takada mata Mello com um pedaço de folha do Death Note que carregava. Sabendo do sequestro através da TV, Mikami vai ao banco para matar Takada e destruir as evidências, Raito faz o mesmo com o pedaço do Death Note que carregava. A SPK percebe a mudança na rotina de Mikami e ganha acesso ao verdadeiro Death Note. Comparando os nomes do caderno real com o falso, Near descobre o plano de Raito para fazer com que Mikami carregue um Death Note falso para servir como isca. Então, Near troca os cadernos por cópias perfeitas.

Near e Raito se encontram em um depósito abandonado com suas equipes. Raito planejou que Mikami matasse a todos presentes usando seus olhos de shinigami, exceto o próprio Kira. Após isso, Raito chama Mikami para entrar, mas o tempo passa e ninguém morre. Mikami é preso pela SPK e Near revela que obteve o Death Note original recentemente. Então, é mostrado que Mikami havia escrito os nomes de todos os presentes no local, exceto Raito. Raito finalmente confessa ser Kira e explica sobre seu "mundo melhor", porém, Near o contraria dizendo que esse não é o modo certo de fazer justiça e o chama de assassino. Então, Raito tenta escrever o nome de Near em um pedaço do caderno que carregava em seu relógio, mas é baleado por Matsuda.

Em uma tentativa desesperada para vencer, Raito implora para que Ryuuku escreva os nomes no Death Note. Ao ver a situação de Raito, Ryuuku escreve seu nome no caderno. Raito implora por sua vida, porém, é em vão.

No fim, Near se torna o novo L e o mundo volta ao "normal". Matsuda e Ide questionam que o nível de criminalidade voltou ao normal e se era certo matar as pessoas que não vão de acordo com a justiça. Kira ainda arrecada seguidores mesmo estando morto.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

                                            mirai nikki 

                            


O anime Mirai Nikki foi baseado no mangá de mesmo nome, escrito e desenhado porSakae Esuno  Foi produzido pelo estúdio Asread e teve ao todo 26 episódios na série de tv e um pequeno OVA lançado antes dessa série.


Na trama, Yukiteru é uma jovem que não se relaciona muito bem com as pessoas. Dessa forma ele anota tudo o que acontece ao seu redor através de seu celular, o qual usa como um diário. 


Certo dia, enquanto se achava perdido em seus próprios pensamentos, o tal Deus do mundo imaginário, lhe propôs um jogo. Seu celular se tornaria um diário do futuro (Mirai Nikki), podendo prever tudo o que aconteceria ao seu redor. Ao final do jogo ele poderia se tornar Deus mas para isso ele precisaria enfrentar outros 11 concorrentes, cada qual com o seu próprio diário do futuro. Dentre esses concorrentes está Gasai Yuno, uma linda jovem que se apaixona por Yukiteru de forma doentia, a ponto de matar qualquer um que se intrometesse em seu caminho. Agora, além de tentar se manter vivo contra 10 oponentes, Yukiteru precisa lidar com uma linda stalker capaz de tudo pelo seu amor.


O enredo do anime foi muito fiel a história do mangá, já que é um mangá relativamente curto, apenas 12 volumes. A partir do plot inicial, de cada candidato a Deus ter seu próprio Mirai Nikki, começa aí uma corrida contra o tempo, em que se deve eliminar os concorrentes o mais rápido possível. Nesse jogo de estratégias, Mirai Nikki foi muito comparado a Death Note. O protagonista recebe a ajuda de uma linda mulher que lhe fará tudo o que mandar (No caso de DN, vale comparar com a relação de Light e Misa, mas só se Yukiteru fosse mais esperto, coisa que ele não é muito).


Yukiteru é ainda praticamente uma criança que estava acomodado com a vida que levava. Por este motivo, em muitos momentos da série, sem saber o que fazer e sem ter maturidade para entender a situação atual, ele simplesmente abre o bocão. Isso mesmo, ele chora em vário momentos da série pois não sabe o que fazer ou porque está com medo. Mas em contra partida, ao seu lado está Yuno que fará de tudo para tornar seu amado um Novo Deus.

Yuno é muito inteligente. Sempre fazendo drama para cima de Yukii (carinhosamente como ela chama Yukiteru) ela consegue o que quer do próprio rapaz. Nesse ponto, acho que Yukiteru deveria se impor mais e começar realmente a usar a Yuno. Bem, mais que isso é lançar spoiler sobre a história.


Os outros personagens da série são muito cativantes também. Suas personalidades foram bem executadas, não digo construídas pois são personalidades clichês de anime sabe? Do tipo que foi colocado ali para dar um alivio a toda aquela tensão do jogo de sobrevivência. Mas isso em momento algum desmerece o enredo principal. Muito pelo contrário, é até bom para nós telespectadores pois não fica muito cansativo.
  

Quando comecei a assistir a série não imagina que ela seria tão violenta. Sério. É muito sangue rolando na tela. Achei que até mesmo por causa dessa questão estratégica e as comparações que sempre via com DN, achei que Mirai Nikki seria algo mais psicológico também. Mas não foi bem assim. Nos primeiros episódios pode parecer muito exagerado todo aquele sangue jogado na sua cara, mas com o decorrer da história, vemos que não é nada exagerado e que faz sentido no enredo da história. Quem nunca viu uma imagem da Yuno com alguma arma branca na mão? *Kotonoha curtiu isso*


A trilha sonora da série ficou muito boa ao som de Faylan, mesmo grupo da open 01 de Seikon no Qwaser. TouseiTokoku também arrasou nos vocais com uma letras composta pela YUI, sim, aquela mesma das musicas de BLEACH. Os arranjos ficaram num tom meio gótico, sabe? Combinou com o clima mais pesado da série.


Por ultimo devo dizer que me sinto enganado com os reviews que lia na internet sobre a série, onde sempre a igualavam com Death Note em questão de inteligência. Temos sim uma ótima história de estratégia mas que não chega aos pés de DN. Se vale a pena assistir? Claro que vale. A série foi bem feita pra assistirmos tranquilos, sem ter que queimar a cabeça desvendando os mistérios.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

                                           O QUE É COSPLAY?


“Cosplay”, uma abreviação de “costume & play”, consiste no ato de se fantasiar e interpretar um personagem de um filme, série, desenhos, quadrinhos, games e tudo mais que envolve a cultura pop. Ele pode ser feito por diversão, competição, ou até mesmo para fins profissionais (como aparições para promoções em eventos de games, etc).
O hobby teve início em 1939, quando dois amigos resolveram ir à primeira edição do World Scince Fiction (ou WorldCon) fantasiados, onde um foi com uma fantasia original de piloto, enquanto sua amiga se vestiu de sua personagem preferida de um filme chamado “Things Come”, de 1936.
Em 1980, Noboyuki Takahashi, do Studio Hard, visita a WorldCon e acaba por se apaixonar ao ver os fãs fantasiados de seus personagens preferidos. Após retornar ao Japão, Noboyuki passou a incentivar que os japoneses fizessem o mesmo por lá.
O primeiro cosplay em terras nipônicas foi de um grupo que se vestiu de personagens de Urusei Yatsura. A partir daí, o hobby virou febre no país, chegando até ao ponto de fazer com que muitos pensem que sua origem é japonesa, e não americana.
A prática se estendeu pelo mundo afora, chegando ao Brasil no final dos anos 90 em eventos como MangaCon, Animencontro e Animecon. Em 2006 a Editora JBC deu início à participação do país no WCS (World Cosplay Summit), onde a melhor dupla dos países participantes competem entre si no Japão, para ver quem se sagra Campeão Mundial de Cosplay.
E é com orgulho que dizemos que o Brasil é tricampeão do WCS (duas vezes com os irmãos Maurício e Mônica Somenzari, e uma vez com a dupla Gabriel Niemietz e Jéssica Campos).







no vídeo a cima mostra alguns cosplay  

quarta-feira, 15 de julho de 2015

                                             O que é Otome
Otome é uma expressão de origem japonesa que significa literalmente "donzela" ou "moça virgem", "delicada", "senhorita" (menina educada e comportada). Em alguns casos, dependendo do contexto, a palavra otome também pode significar "princesa". 
No entanto, em muitos países do ocidente - incluindo o Brasil - a palavra otome ganhou um significado bastante diferente do original. A expressão é tomada como o feminino de otaku, ou seja, meninas que são fãs de animês e mangás (desenhos animados e revistas em quadrinho japoneses) ou da cultura pop japonesa em geral.
Mas, a relação entre a palavra otome e os otakus no Ocidente possui uma justificativa lógica. Em Tóquio, no Japão, existe uma rua chamada "Otome Road", com várias lojas e produtos destinados aos otakus de animês e mangás, sendo frequentada predominantemente por meninas. As jovens otakus vão à Otome Road em busca de Yaois (uma categoria de animês e mangás que apresenta no enredo relações homossexuais entre os seus protagonistas, predominantemente formado por homens). 
Por causa do grande número de meninas otakus que frequentam a Otome Road, o termo começou a ser associado para diferenciar os fãs de animês e mangás do sexo masculino e do feminino. No entanto, esta diferenciação só é utilizada, erroneamente, no Ocidente. 

terça-feira, 14 de julho de 2015

                                     Review - Tokyo Ghoul

Sinopse
A história se passa em um mundo aonde existem seres sobrenaturais chamados Ghouls. Eles parecem com humanos mas tem superforça, tentáculos feitos de sangue que saem de suas costas e sua única fonte de alimentação é carne humana.
O protagonista é transformado em um meio-ghoul ao ter orgãos de um ghoul chamado Rize transplantados para seu corpo. Apartir dai a obra começa a expandir e explicar o mundo dos ghouls do ponto de vista do protagonista.
Análise
A primeira coisa que me chamou a atenção na série é que existem vários tipos de ghouls. Aqueles que caçam humanos por prazer ou esporte, ghouls que só caçam para se alimentar, e por último, aqueles que tentam manter uma rotina pacífica e se alimentam de carne de humanos mortos em acidentes. Esses são os mais interessantes, principalmente por tentarem se adequar e se passar por humanos normais, mesmo tendo que sofrer um bocado pra isso (a protagonista feminina, Touka, é a mais explorada nesse aspecto).

Outro ponto é o conflito entre os ghouls com uma organização policial (Doves) especializada em caçá-los. Infelizmente, isso é pouco ou mal explorado. As motivações são validas e o anime foca nos dois pontos de vista para que você entenda porque um odeia o outro. O problema é que o lado dos humanos tem um velho sádico que não se justifica. Sua ações são tão cruéis ou mais que a dos ghouls, e tornam impossível qualquer simpatia que você queira ter pelo lado dos humanos. O protagonista do lado humano (Amon) não recrimina seu companheiro em nenhum momento, mas se sente no direito de ficar revoltado quando os ghouls se vingam matando seus colegas de trabalho. É um tanto quanto irônico e bem egoísta por parte do roteiro não permitir que os personagens tentem pensar em como o outro lado se sente. Lógico que o egoismo faz parte do ser humano, e portanto, isso não é uma falha em si, mas apenas um ponto que eu gostaria que fosse melhor explorado.

Existem um outro conflito no meio da série mas é contra um vilão despirocado e espalhafatoso que não merece grandes comentários. Ele mais atrapalha e faz a série parecer um "shounen" do que um "seinen" sério. E pensando nisso, personagens com profundidade não é lá muito o forte dessa série. Não que isso seja uma exigência para uma série ser boa, mas é um fato notório. Tirando um dos humanos do lado da organização que mata ghouls todo os outros antagonistas são super maus e espalhafatosos em suas ações. No arco desse vilão (Gourmet) também tem o desenvolvimento de um personagem secundário que é difícil de engolir (além do quanto ele apanha e não morre). 

Vale notar que um problema recorrente em Tokyo Ghoul é a falta de explicações. Boa parte das coisas você tem que tentar entender sozinho ou especular, porque o anime te explica só o essencial (e as vezes nem isso). Em diversos momentos vão surgir duvidas na sua cabeça e o anime não irá responde-las na maioria das vezes.
O protagonista dos ghouls, Kaneki, é complicado de se gostar devido a sua personalidade. Ele é absurdamente ingênuo, meio chorão, tem um aparência pouco chamativa e muito mais apanha do que bate durante a série toda. Sua recusa por comer carne humana no início, por não querer perder sua humanidade, é um ponto positivo, mas é colocado de modo meio espalhafatoso por parte dele e logo é esquecido. Depois vem a recusa dele de matar alguém, preferindo se deixar espancar ao invés disso. Por mais que a compreensão da ação dele seja possível através de um flashback mostrado no final do anime, é uma ação incomoda e fica cada dia mais difícil gostar do personagem. Ele parece mais aquele personagem "perdedor" que fica junto ao protagonista do que o protagonista da série de fato.

O que mais salva nesse aspecto de personagens é a Touka, a protagonista feminina. O anime foca bastante nela, e ao contrário do Kaneki ela é tudo que você deseja de uma protagonista. Ela tem um bakcground, suas ações geram conflitos, ela luta muito bem e protagoniza cenas bacanas. Além de tentar interagir com o mundo humano e ser castigada por isso com frequência. Existe também uma personagem mirim que desenvolve uma situação legal em termos de reflexão entre o lado dos ghouls e o lado dos caçadores de ghouls(Doves).

O final é o uma mistura coisas boas e ruins. Tem um evento grande com vários personagens principais lutando no penúltimo episódio, aonde acontece muita coisa sem sentido (com direito a uma cena grande de comédia no meio de um conflito sério, algo que a série nunca tinha feito até então). No episódio seguinte vem o que a abertura do anime ficou anunciando o anime todo, a mudança do protagonista.
Para quem espera um último episódio só de ação, vai ter a surpresa de encarar 20 minutos de pura exploração psicológica e apenas 4 minutos de ação. A parte psicológica é muito boa e bem dirigida (só a trilha sonora podia ser melhor). A quebra das ideologias do protagonista é muito bem feita e desenvolvida. O real problema é o efeito exagerado que isso gera para personalidade dele.

O protagonista muda de um "perdedor" chorão para um "badass", sádico, canibal, bom de briga, super confiante e que faz caras vilanescas, de um minuto para o outro. É quase impossível de aceitar se você estiver pensando no que está vendo. O personagem não sofreu um desenvolvimento através de muita dor e lavagem cerebral, ele simplesmente mudou de personalidade. O Kaneki anterior desapareceu e um outro completamente diferente surgiu no lugar dele.  Ao invés de soar como um desenvolvimento parece que o autor jogou outro personagem ali. Ficou estranho e anti-climático ao meu ver. É o protagonista que a maioria queria ver? é. A troca é bem feita? não. Mesmo considerando que o personagem estivesse muito perturbado ele se mostra composto, analítico e com traços de personalidade expostos demais para aquilo tudo ser considerado como um surto temporário.
Essa mudança seria aceitável se a obra desse a entender que o lado Ghoul do Kaneki foi sobreposto pela personalidade da Rize. Mas não, o que a cena dá a entender é que o Kaneki aceitou seu lado ghoul e está no controle dele (a cena dele comendo o corpo da Rize dá a entender isso, "é ele que manda").
Para a cena funcionar o Kaneki tinha que se levantar mais sério, na ofensiva pela primeira vez, demonstrando sua nova convicção e a aceitação do seu lado Ghoul, e ai, com o tempo, e mais experiências, ele iria ganhando mais confiança, e quem sabe, até viraria um canibal, sádico, confiante e bom de briga. Mas ao invés de ocorrer uma mudança gradual é tudo jogado na sua cara de um minuto para o outro! Isso é mudar de personagem, não sobrou nada do anterior ali para provar que ele ainda é o Kaneki. Ele virá praticamente uma versão masculina da Rize (ghoul fundida com ele no episódio 1). Ele não "aceitou seu lado ghoul", está mais para "teve sua personalidade sobreposta por ele". Eu vi 11 episódios com um protagonista, ele morreu e foi substituído por outro no episódio 12, foi isso que pareceu pra mim, ao menos nos 4 minutos finais do anime. O que eu admito, não é o bastante para fazer um julgamento completo da nova personalidade. Mas foi o tempo que me deram.
Outra possibilidade, que seria mais plausível, é uma dupla personalidade, com a personalidade da Rize revezando com a do Kaneki normal. Mas o anime não mostra o Kaneki anterior revesando o controle do corpo com o novo (nem tem tempo pra isso), então fica impossível de confirmar essa hipótese. 

A luta do final é legal, mas o modo totalmente inconclusivo que o anime termina (lembra EVA) pode incomodar alguns. Apesar de eu não ver muito problema nisso, já que anunciaram a produção de uma segunda parte do anime logo depois da primeira terminar.
Aspectos técnicos
A direção de Tokyo Ghoul é boa, o primeiro e último episódio, aonde a mão do diretor principal mais pesa sobre o anime, é excelente. Depois disso vária um pouco e ele não consegue salvar vilões ruins de parecerem bons, mas ainda assim a coisa se mantem razoavelmente consistente. 
Outro mérito da direção é a animação. A do primeiro episódio é muito acima da média, principalmente a parte de efeitos. Apartir dai começa a oscilar muito, variando entre bons e péssimos momentos. Levando em conta o estúdio em que o anime foi feito esse é um feito e tanto, já que a maioria das produções do estúdio tem uma qualidade deplorável. Se me dissessem que Tokyo Ghoul é da Pierrot eu não iria acreditar (ao menos não até chegar em um dos episódios aonde a animação cai drasticamente).

O roteiro é uma bagunça. Eles não explicam muita coisa, algumas cenas não fazem sentido e a troca de personalidade do protagonista é extremamente forçada de engolir. Mesmo sendo aspectos do original era uma coisa que o roteirista poderia tentar melhorar se quisesse.

A OST/BGM/Soundtrack é um destaque. Ela não é exatamente variada e o main theme repete até demais, mas nas cenas chave ela sempre se encaixa bem. É algo em que vale a pena prestar atenção. Só no último episódio que eu achei ela meio apagada. Tem um solo de piano que dá pra ouvir de vez em quando mas não é nada demais.
Conclusão
Não tem muito o que eu possa "concluir" até ver a parte 2. O que posso dizer no momento é que mesmo com muitos problemas e um twist de personalidade exagerado do protagonista o anime entretêm e a história tem elementos interessantes, mesmo que não sejam muito explorados na maioria das vezes. Nas cenas de ação o anime também costuma entregar o que você busca. Então diria que dentro do gênero "animes dark/gore de ação" é uma boa opção. A maioria dos animes desse gênero é extremamente trash, e Tokyo Ghoul, mesmo com deslizes, ao menos "tenta" se levar a sério boa parte do tempo.

abertura tokyo ghoul 1 temporada 


assitam eu recomendo muito bom !!!!!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

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Método 1 de 3: Fundamentos do Mangá


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1
Desenhe um modelo de cabeça em mangá. Use ela como um ponto de partida para seus personagens de mangá.
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2
Comece com um cabelo de mangá. O cabelo é geralmente um dos traços que identifica instantaneamente um personagem no estilo mangá. Quando você estiver confortável com estes passos, siga para estilos mais complicados.
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3
Adicione olhos no estilo mangá. Assim como o cabelo, os olhos são instantaneamente reconhecidos como um selo do desenho mangá.
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4
Adicione algumas expressões faciais aos seus rostos em mangá. Elas podem ajudar a comunicar a emoção em seus personagens.

domingo, 12 de julho de 2015

                    O que é Mangá?

Mangá é o nome dado às histórias em quadrinhos de origem japonesa. A palavra surgiu da junção de outros dois vocábulos: man, que significa involuntário, e , imagem. Os mangás se diferenciam dos quadrinhos ocidentais não só pela sua origem, mas principalmente por se utilizar de uma representação gráfica completamente própria. Pra começar, o alfabeto japonês se compõe de ideogramas que não só representam sons, mas também idéias. Assim, em um mangá o texto em geral, mas principalmente as onomatopéias, fazem parte da arte. A ordem de leitura dos mangás também é diferente daquela que estamos acostumados. Um livro japonês começa pelo que seria o fim de uma publicação ocidental. Além disso, o texto é disposto da direita para a esquerda (clique aqui para ver a forma correta de se ler um mangá). Outra característica peculiar dos mangás é que eles são publicados em volumes de mais ou menos 200 páginas cada, o que permite aos autores criar histórias mais longas e aprofundadas. Dessa forma, em um mangá é comum ver várias páginas só de imagens, sem diálogos, e também ações que se desenrolam por muitos quadrinhos e abordadas por diferentes pontos de vista. A disposição dos quadrinhos em uma página de mangá é diferente daquela que se costuma ver num comic americano, que costuma ter 3 ou 4 fileiras de quadrinhos por páginas. Como os mangakás (nome dado aos autores de mangás) dispõe de um espaço maior para contar sua históra, também empregam um número menor de quadrinhos por página – não é difícil ver página até sem quadrinhos, com uma única imagem estourada. Também é característica dos mangás serem feitos completamente em preto-e-branco e em papel jornal, o que torna o produto mais barato e faz com que ele seja consumido por todo tipo de pessoa – no Japão eles são lidos por crianças, estudantes, executivos, donas-de-casa… Esses são apenas alguns pontos que caracterizam os mangás. Só que o principal é a capacidade que eles têm de encantar pessoas do mundo todo. Ler um mangá é uma experiência única. É mergulhar em um mundo próprio. Cheio de ação, emoção, heróis, criaturas mágicas e muita, muita diversão.
Resultado de imagem para mangá